sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os Ecopontos metem-se em sarilhos

Um dia, os quatro amigos Azulinho, Amarelinho, Verdinho e Vermelhinho, estavam a conversar na Lipor.
- Já estou farto de receber sempre pilhas! - disse o Vermelhinho.
- E eu?! É papel, papel, papel e mais papel! E não nos respeitam, pintam-nos e por vezes até nos incendeiam! - queixou-se o Azulinho.
- Oh amigos! Isso não é nada, comigo são latas, plásticos e, às vezes, cheios de gordura! - disse o Amarelinho.
- São vidros e mais vidros! E depois estamos sempre no mesmo sítio. - disse o Verdinho.
- O que vamos fazer? - perguntou o Azulinho.
- Já sei! Vamos trocar as cores. -disse o Vermelhinho, que apesar de ser o mais pequenino era o mais maroto.
Então, os quatro amigos, muito felizes com a ideia, pintaram-se de cores diferentes.
E voltaram para os seus sítios.
O Azulinho agora recebia plástico e metal, o Amarelinho papel, o Verdinho pilhas e o Vermelhinho vidro (estes dois, como por magia, tinham trocado de tamanho).
No dia da recolha, choveu muito, a tinta foi saindo e os nossos amigos ficaram com as cores verdadeiras.
Os funcionários, quando começaram a despejar os Ecopontos, verificaram que estava tudo trocado.
Que grande confusão estava no centro de reciclagem!
Ninguém sabia o que fazer!
Os nossos amigos riam-se muito, até que o senhor Ernesto descobriu a marotice e foi chamar os colegas.
Reuniram-se e ouviram as queixas dos Ecopontos.
Concordaram que, muitas vezes, as pessoas não respeitavam os nossos amigos, mas eles não deviam ter trocado as cores, pois foi uma grande confusão.
O senhor Ernesto e os colegas decidiram que os Ecopontos tinham que ajudar a limpar tudo e não fazer mais asneiras.
Os nossos amigos aprenderam a lição.
- Um por todos e todos por um! - exclamaram os Ecopontos.
Clara

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Era uma vez um jardim...

Ao lado de minha casa havia um terreno cheio de lixo e eu não gostava. O meu vizinho, que era velhinho, mostrou-me várias fotografias daquele terreno: era uma quinta fantástica, com jardins bonitos e um bosque mágico, em que ele, quando era menino, brincava e
tinha aventuras intermináveis. Os construtores daquele bairro atiraram para lá o lixo da construção. Como estava tudo destruído, as pessoas continuaram a deitar mais lixo para o terreno.
Eu, os meus amigos e o meu vizinho, depois de fazermos o T.P.C. começamos todos os dias a tirar o lixo da quinta. Levávamos os nossos cães para nos ajudarem com os sacos mais pesados. Descobrimos muitas árvores e recuperamos o lago. Os adultos vieram ajudar-nos, fizeram baloiços, escorregas e nas árvores mais altas construíram casas de árvore. Na Primavera plantamos as flores nos canteiros.
A casa da quinta era muito bonita, foi reconstruída e fez-se uma biblioteca e sala de jogos para eu e os meus amigos brincarmos e lermos. Com as pedras que estavam lá fizemos grutas para brincarmos às escondidas e guardarmos os nossos tesouros. Até pusemos casas de pássaros nas árvores!
No outro dia, o meu vizinho convidou-me para um piquenique no jardim; ele estava muito feliz porque podia voltar ao ,jardim de quando era menino.
Agora eu, do meu quarto, vejo o melhor jardim do Planeta, com muitos pássaros, esquilos e rãs a cantar em cima de nenúfares. A vida voltou!
Franklim

Flores

Utilizamos tampas de garrafas para fazermos flores!!!